terça-feira, 26 de maio de 2009

Novela global discute amor e dinheiro

Está no ar uma novela global (das 19h) que tem como trama principal o polêmico tema: amor versus dinheiro.

A mocinha da história só pode herdar a direção das empresas de extração de diamantes de seu avô – que sumiu misteriosamente –, se for casada. Esta é a cláusula imposta no testamento.
O dilema é exatamente este: ela tem um amor, mas ele é um cara rústico e não admite a conciliação entre amor e dinheiro. Ao saber do interesse de sua amada, em se casar com ele para unir o útil (ter o controle das empresas) ao agradável (ter o homem de sua vida como marido), o mocinho simplesmente se decepciona com a ambição dela e termina a relação.

Os dois já têm uma filha adolescente e, com uma mente aberta, de uma mulher independente e rica, a mãe alega que a herança é direito da menina, como garantia de um futuro... já o pai, dono de um pequeno negócio familiar, não quer saber disso não.

Em novelas, claro, a ótica é extremista, mas na vida real isso pode acontecer...

O que você pensa sobre isso? Existe relação entre amor e dinheiro? Você concorda com o pensamento do mocinho ou da mocinha da história? Beijos

Por Rosangela Silva

3 comentários:

  1. Menina, este é um caso sério, hein ?
    Acho ele meio radical demais....

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  2. Pois é, mas ela também parece "descolada" demais... por isso falei das visões extremistas da novela... nem tanto ao céu, nem tanto ao mar... enfim... hehehe

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  3. Olá
    Nem não concordo com o pensamento de ambos. Já que se trata de mais um folhetim barato, não podia ser diferente neh.
    Mas deixo aqui uma lembrança que muito ajudou-me trabalhar essa relação com o dinheiro:
    Uma lição de criança
    Dinheiro e a Felicidade

    Quando eu era criança, contava a minha riqueza em tostões ou em `zilhoes` e me sentia igualmente feliz que tivesse uns ou outros.
    Minha fantasia cunhava os zilhoes, muito mais do que eu podia jamais gastar, os tostões, embora fosse à menor quantidade eram reais.
    Eu tinha um cofre de porcelana do feitio de um porquinho, e na sua barriga tilintava pesadamente o meu pequeno tesouro escondido.
    Saboreando uma variedade de sensações, todos os dias eu sacudia o porquinho só para confirmar. Era maravilhoso ter dinheiro de verdade, só meu.
    Muitas vezes no entanto, enquanto os níqueis se acumulavam no porquinho (o que constituía um teste para a minha forca de vontade), eu não tinha nenhum para gastar. Nessas alturas, gastava os meus zilhoes. Com eles podia comprar um palácio, um vestido de princesa, ou 100 bolos de chocolate.
    Tal como minha secreta capacidade de divagar e voar e o fato de saber que papai Noel me considerava muito, os zilhoes acalmavam a aflição de ser pequena, desajeitada, magricela e ainda usar óculos.
    Como é que podia ter lógica aquilo que os adultos diziam - O dinheiro não compra felicidade, os garantiam. “As melhores coisas da vida são grátis!” – Pensava; Quanta bobagem...
    Um dia, porém, comecei a perceber prestar atenção quando tinha qualquer alegria, ficava surpresa com as variadas formas que ela tomava, descobrindo que era verdade sim, que eu poderia ser feliz quando tinha dinheiro, mas que às vezes até mais feliz sem ele.
    Com um pensamento me levando ao outro, cheguei à conclusão de que, quando mais necessitava de ser feliz, nem sempre desejava tostões ou zilhoes, mas algo que eu não sabia o nome.
    Tinha casa, pai e mãe, uma família. E sempre vivíamos com algo mais que tostões e menos que zilhoes. Se havia alguma ligação direta entre os meus momentos de felicidade e os números que constavam dos talões de cheque do meu pai, nunca me deram por isso.
    Com o tempo (havia tanto a aprender!) tornei-me mulher feita; mas ainda compreendendo imperfeitamente o mundo.
    Hoje sei que eu, minha família, assim como a maioria das pessoas, sobrevive as dividas e ao dinheiro inesperado, ao conforto e as catástrofes, aos sonhos e aos desapontamentos.
    E é certo também que nem tostões e nem zilhoes, servem para comprar, paz, coragem e esperança é preciso encontrá-los dentro da gente.
    bjks (desculpa se foi longo) mas não sei escrver pouco não...é apenas uma reflexão que serve-me por toda a vida.

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